Coordenação de Meio Ambiente alerta sobre mosquitos na UFBA

Às Unidades da UFBA

Prezados (as) Docentes, Discentes e Funcionários (as),

A Coordenação de Meio Ambiente da Universidade Federal da Bahia (UFBA) vem recebendo diversas solicitações a respeito da grande incidência de muriçocas ou pernilongos pelas Unidades, especialmente as localizadas no campus de Ondina.

Diante disso, gostaríamos de divulgar algumas informações para que possamos lidar melhor com essa situação:

O ciclo de vida dos mosquitos geralmente envolve a água como local de desenvolvimento das larvas. Um ambiente propício e natural para que isso aconteça são as matas, pois possuem reservatórios naturais, tai^ como folhas e galhos que acumulam água. Em ambientes urbanos, são os jardins, vasos de plantas, ou^ qualquer objeto, como copos descartáveis ou até mesmo uma simples tampa de garrafa que funcionam como criadouros.

Em determinadas épocas do ano, as altas temperaturas e chuvas intercaladas contribuem para o aumento da proliferação dos mosquitos. A espécie mais comum é a Culex quinquefasciatus, popularmente chamada de muriçoca ou pernilongo. As fêmeas, que se alimentam de sangue humano, costumam habitar o ambiente doméstico e picam preferencialmente à noite. Apesar de sua picada causar muito incômodo, não costuma trazer problemas de saúde graves. Contudo, a preocupação maior deve ser com a espécie Aedes aegypti, vetor do vírus da Dengue, da febre Chikungunya e do Zika vírus, que costuma picar durante o dia.

Os campi da UFBA possuem áreas que são propícias à proliferação dos mosquitos, a exemplo da Matinha (Memorial da Mata Atlântica) no campus de Ondina e os jardins. Além do mais. Salvador possui condições ideais para a reprodução das espécies mencionadas, como períodos de chuvas fortes, intercalados por períodos de sol e alta umidade.

A eliminação da água acumulada em recipientes deve ser uma das atividades principais de qualquer programa de controle contra a proliferação dos mosquitos. Sendo asstm, é necessário manter o ambiente do entorno dos prédios sempre limpo e descartar todos resíduos em tocais adequados. Com relação às áreas de matas, esse controle é mais complexo, pois se torna inviável a erradicação dos pontos naturais de acúmulo de água (plantas) e não é recomendável o uso indiscriminado de inseticidas, porque impactam o meio ambiente, causando mortes dos insetos polinizadores, tais como abelhas, vespas e borboletas, além dos predadores naturais que exercem a função de controladores das populações de mosquitos.

A Coordenação de Meio Ambiente - SUMAI/UF6A está trabalhado, na medida do possível, com a prevenção: limpeza urbana, coleta de resíduos, vistorias para monitoramento de possíveis criadouros das larvas do mosquito e campanhas educativas e pede a colaboração de toda a comunidade universitária neste sentido.

Apesar de todo esforço da CMA em conter os focos de proliferação do mosquito A. aegypti, os campi não estão livres desses insetos, pois existem situações que fogem do nosso controle, como possíveis criadouros nas vizinhanças e nas áreas verdes. Dessa forma, onde a proliferação de mosquitos é inevitável, recomenda-se que a população mantenha, sempre que possível, as janelas e portas fechadas, especialmente no final da tarde e início da noite, evitando assim, a entrada dos insetos e que as pessoas também adotem medidas de proteção individual, como o uso de repelentes, e roupas como calças e camisas de manga longa, especialmente, para as gestantes.

Cordialmente,

Coordenação de Meio Ambiente - SUMAI
Universidade Federal da Bahia
(71) 3283-5827 / 6012